TIM defende compartilhamento de redes para banda larga no Brasil


Maiores concessionárias de telecomunicações do país são Telefônica e Oi.
País tem meta de massificar acesso rápido à Internet até 2014.

O presidente da TIM Participações, Luca Luciani, reuniu-se nesta quarta-feira (9) com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para apresentar um estudo em que a operadora de telefonia defende o compartilhamento da infraestrutura de redes para fomentar o uso da banda larga no Brasil.

Segundo a TIM, a universalização da banda larga no país esbarra em uma "falta de compartilhamento da infraestrutura... devido ao mercado de atacado concentrado nas mãos das empresas concessionárias de telefonia". As maiores concessionárias de telecomunicações do país são os grupos Telefônica e Oi.

"Há uma demanda reprimida por serviços de banda larga, cuja penetração não aumenta com maior rapidez primeiramente pelas dificuldades que a oferta enfrenta para a compra e compartilhamento de capacidade de rede no atacado", afirmou Luciani em comunicado à imprensa.

Na reunião com o ministro, o presidente da TIM, que em telefonia móvel está atrás da Vivo e da Claro no país, defendeu ainda o uso dos fundos de recursos setoriais para que a massificação da banda larga seja atingida.
"Ao lado da necessária abertura do mercado de atacado e de um esforço conjunto para o fortalecimento da infraestrutura no interior, a TIM levanta outros dois eixos de estímulo que são a desoneração tributária e a disponibilização de mais espectro de radiofrequências", afirma a empresa no comunicado.

Na segunda-feira (7), Bernardo anunciou que decreto da presidente Dilma Rousseff deverá ser publicado esta semana permitindo a criação da Secretaria de Inclusão Digital.

O Brasil tem meta de massificar o acesso rápido à Internet até 2014, projeto que inclui levar banda larga a 100 por cento das mais de 10 mil bibliotecas do país. A expectativa com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) é elevar a quantidade as linhas de banda larga para cerca de 30 milhões de acessos fixos e ao redor de 60 milhões de dispositivos móveis.



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