Pelo menos quatro fabricantes têm planos concretos para a produção de telas de cristal líquido no Brasil. Os projetos já foram aprovados pela Suframa e envolvem investimentos de até US$ 500 milhões. Segundo o órgão, o projeto mais avançado é o da Philips, que já iniciou a produção no Brasil. A empresa confirmou que pretende fabricar no país inclusive o vidro polarizado, a etapa mais complexa – e cara – da produção dos displays de cristal líquido. Estima-se que sejam necessários investimentos de US$ 300 milhões para isso.
Os investimentos em LCD foram fomentados com a publicação, em dezembro do ano passado, de duas portarias interministeriais descrevendo o Processo Produtivo Básico para displays de televisores, monitores e notebooks. Além da Philips, a Suframa aprovou outros três projetos. Um deles é da Digiboard, no valor de US$ 65,4 milhões, para produção de dispositivos de cristal líquido para televisores e monitores. Outro, da H-Buster, no valor de US$ 137,5 milhões, é voltado para a produção de painéis LCD para monitores e televisores.
O projeto mais recente, aprovado na semana passada, é da Samsung, no valor de US$ 350,7 milhões. A meta é, em três anos, atingir a produção de 2,2 milhões de equipamentos por ano. Ainda mais ambiciosa, portanto, que a Philips, que pretende montar 1 milhão de telas no primeiro ano, chegando a 1,3 milhão em 2012. Atualmente, são importadas telas prontas e apenas a finalização da montagem é feita no Brasil.
Segundo a Suframa, os projetos já aprovados devem promover o adensamento da cadeia produtiva de televisores de tecnologia de ponta no Pólo Industrial de Manaus, a exemplo do que ocorreu em anos anteriores com a produção de televisores do tipo CRT.
FONTE: Convergência Digital
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