
Segundo o general de brigada Antonio dos Santos Guerra Neto, comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX), a tecnologia ajudará a proteger informações comerciais, técnicas e estratégicas das forças armadas. "Nosso acordo prevê que a Panda repasse ao CCOMGEX o modelo de funcionamento desenvolvido no Conselho de Cibersegurança espanhol e a transferência dos conhecimento adquiridos pela entidade", disse.
O militar afirmou também que a parceria foi firmada dentro da orientação do Ministro da Defesa, Nélson Jobim, para que as Forças Armadas não sejam mais meras compradoras de tecnologia, mas que também haja transferência de conhecimentos. O acordo inclui o envio de conteúdos virtuais com suspeita de códigos maliciosos para o Panda Labs, localizado em Bilbao, e a resposta em até 24 horas com detalhes técnicos do mapeamento destes códigos e os procedimentos adequados para prevenção e detecção, assim como eventuais vacinas.
O CEO da Panda, Juan Santana, destacou a importância do Brasil como exportador de malwares. Além disso, afirmou que para conter a onda de cibercrimes é preciso uma cooperação internacional. "Sabemos que na maioria das vezes o local de produção dos código maliciosos não é o mesmo lugar onde eles causam impacto", afimou. Ele disse ainda que a Panda recebe 55 mil novos vírus ao dia, mantendo atualmente um banco de dados com 45 milhões de pragas. Uma equipe do exército brasileiro irá pra a Espanha conhecer as instações da Panda Security, uma das líderes mundiais em tecnologias de antivírus, detecção, prevenção e combate às ameaças e crimes virtuais.
Fonte [Terra Tecnologia]
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