De olho nas empresas, Google melhora gestão do Chrome


Instalações personalizadas e suporte às políticas de grupos são algumas das melhorias do browser, que se aproxima dos 10% do mercado.

Quarta-feira (15/12) foi dia de a Google revelar ferramentas administrativas para seu navegador Chrome. O objetivo da empresa é tão claro quanto ambicioso: transformar a plataforma do browser em uma escolha atraente para ambientes corporativos.

Nas palavras do gerente de produtos da Google, Glenn Wilson, “as empresas já podem implementar o Chrome imediatamente”, anunciado em blog corporativo. “Hoje anunciamos que o Chrome oferece controles que permitem sua implementação por parte das TIs para instalar e configurar de maneira fácil o browser em suas empresas”, completou.

Melhorias 
Entre as novidades da Google encontra-se um pacote de instalação no formato .msi, que permite às empresas usar ferramentas padrão na hora de distribuir o pacote entre os funcionários.

Outro item adicionado foi o suporte à gestão de grupos. Com base nesse serviço, a TI pode configurar uma série de matrizes que permitem a personalização das configurações do browser de acordo com as políticas internas da organização.

Para empresas que demandam o acesso de seus funcionários a um conjunto de recursos mais antigos, não suportados pelo Chrome, a Google desenvolveu o suporte a políticas de grupos dentro do Chrome Frame.

O Chrome Frame é um plugin para o Internet Explorer que deve entregar uma renderização nos padrões do browser da Google para aplicativos que ainda requerem o uso do navegador da Microsoft.

Mercado
De acordo com números divulgados na semana passada, o Chrome é o browser usado por 120 milhões de internautas. No início do ano, a Google participava com 5,22% do mercado de browsers, chegando ao final de novembro com 9,26%. Os dados apresentados foram apresentados pela Net Applications.

O Internet Explorer continua à frente com 58,44%, seguido pelo Firefox, com 22,76%. A terceira e quarta posições ficam com com o Safari e o Opera com 5,55% e 2,2% respectivamente.


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