O Kinect, ideia que nasceu com o nome de 'Projeto Natal', e chega ao público com formato compatível com qualquer versão do Xbox 360.
O Kinect são os olhos do videogame. Do lado esquerdo, um projetor lança raios infravermelhos - 30 varreduras por segundo.
O jogador e o ambiente são reconhecidos por um sensor que fica no lado direito do aparelho. Ele identifica as principais articulações, 48 pontos do corpo humano. Nenhum movimento passa despercebido.
E no centro, uma câmera colorida, uma webcam melhorada que grava tudo. A função dela depende de cada jogo. Se a pessoa se move para frente, para trás ou para os lados, o processador percebe e repete tudo.
O jogador precisa tomar alguns cuidados: tem que ficar a uma distância de um a quatro metros dos sensores e sem obstáculos. O manual do aparelho também recomenda um ambiente iluminado.
A prova de fogo começa no dia 18 deste mês, quando o jogo chega às lojas, inclusive no Brasil. O preço do acessório já foi anunciado: R$ 599 e cada jogo sai a R$149.
Por enquanto, existem 19. Mas, graças à burocracia brasileira, apenas cinco estarão disponíveis por enquanto. Outros sete devem chegar até o Natal.
Alex Kipman é o brasileiro por trás do Kinect. Ele mora nos Estados Unidos há 15 anos, mas a ideia também nasceu no Brasil. Foi há três anos, num sítio no interior do Paraná, distante de qualquer tecnologia.
“Acordei um dia e uma felicidade assim de não ter tecnologia em volta de mim. Então eu me perguntei: ‘nós estamos ficando escravos da tecnologia’. E se a gente voltar a fazer um negócio onde a tecnologia é a nossa escrava", conta Kipmam.
Hoje, ele é tratado a ‘pão de ló’ na Microsoft. Afinal, o brinquedinho é o grande trunfo da empresa para brigar num mercado bilionário dominado pelo Nintendo Wii e pelo Playstation. O Kinect saiu na frente.
Fonte [Jornal da Globo]
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