Operadoras reivindicam revisão urgente da política de espectro na AL


A XIII Cúpula de Operadoras e Reguladores, realizada no início da semana em Lima, no Peru, terminou com um apelo aos diferentes governos para que revejam suas políticas relacionadas à liberação de espectro, com preferência para a construção de redes para serviços de banda larga móvel.


No documento final do encontro, promovido pela Associação Iberoamericana de Centros de Pesquisa e Empresas de Telecomunicações (AHCIET, na sigla em espanhol), a massificação da banda larga é defendida como “oportunidade econômica incontestável”, capaz de aumentar a produtividade e a inovação.


O documento sustenta que “as políticas fiscais são fatores determinantes na promoção do desenvolvimento da banda larga” e que “estudos internacionais apresentados na reunião indicam que a redução da carga tributária da banda larga conduz a uma maior penetração e, finalmente, no aumento das receitas fiscais para os governos”.


Além da redução de impostos, os participantes da cúpula defendem uma “urgente revisão da política do espectro” de forma a que as empresas possam “responder à crescente demanda por tráfego de dados”.


“É necessário liberar espectro para a construção de redes de banda larga móvel, permitindo aumentar a concorrência e oferta de serviços. Esse novo espectro deve ser atribuído de forma neutra e com metas que permitam a oferta de serviços avançados para a população a preços acessíveis”, diz o documento.



0 comentários:

Postar um comentário